BEBENDO AUSÊNCIA
(Chote)
Vou bebendo ausência dentro
do galpão!
Em cada amargo que eu sorvo
só...
Pois chegou ao fim uma louca
paixão!
O que era concreto agora
virou pó...
Na ânsia de vê-la, olho na
janela...
E o meu coração fica em
alvoroço
Porque não aguento a saudade
dela...
Tornou-se difícil roer esse
osso!...
O amor que nasce a primeira vista...
Pode ser sublime na literatura!
Mas o tempo passa e vai crescendo a crista...
E chega num ponto que ninguém se atura.
Eu sei que dói nela e muito
mais em mim,
O caminho inverso dessa vida
potra!
Como é que pode terminar
assim!
Um romance puro de uma hora
pra outra...
Porque o tempo voa e não tem
quem segure...
No espaço da vida o destino
define!
Pois se não há mal, que
sempre perdure...
Também não há bem, que nunca
termine...
Lua crescente de janeiro/2012.
Getulio Silva & Mario Nenê.
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